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Home / Viver / Alfundão e Peroguarda
Descrição
Área Total: 52.1 Km2
Densidade Populacional: 19,2 hab/km2
População: 998
Actividades Éconómicas:Agricultura, olivicultura e pecuária
Festas e Romarias: Nossa Senhora da Conceição (Agosto)
Património: Ponte romana e calçada, igreja matriz, capela de S. Sebastião, antiga hospedaria e vestígios romanos
Outros Locais: Zona de caça associativa
Artesanato: Miniaturas em cortiça e madeira e sapatariaponteromalf manual
Colectividades: Centro Cultural e Desportivo de Alfundão e Grupo Coral de Alfundão
Orago: Nossa Senhora da Conceição
Resenha Histórica
No extremo oriental de Ferreira do Alentejo, a freguesia de Alfundão delimita este concelho dos de Cuba e Beja.
É uma das mais antigas povoações do Alentejo. Parece ter sido muito importante, inclusivamente, durante o período romano. Duas inscrições dedicadas à deusa Fortuna são os vestígios mais esclarecidos desse tempo da história de Alfundão. O próprio topónimo, ao contrário do que se poderia pensar, não é de origem arábica mas sim latina. Está relacionado com o nome próprio Fundana – importante família da época – ao que os árabes acrescentaram a alf1palavra al.
Mesmo sem grandes confirmações documentais, o certo é que, por volta do século XIII, Alfundão seria já um senhorio com jurisdição própria. Em 1372, D. Fernando doou o seu termo a Diogo Afonso de Carvalhal, período a partir do qual passou a ter, mesmo de forma efémera, a categoria de vila. Como referia o Pe. Cardoso no século XVIII, “afirma por tradição ser esta terra criada com o título de vila: hoje é uma pobre aldeia”.
Actualmente, não diremos tanto. Apenas que é uma freguesia a visitar. Com cerca de mil e duzentos habitantes, que na sua maioria se dedicam ao sector primário.
Descrição
Área total: 68.1 Km2
Densidade Populacional: 7.2 hab/km2
População: 401
Actividades económicas: Agricultura, olivicultura, vinicultura, pecuária, comércio, serralharia, carpintaria e construção civil
Festas e Romarias: Santa Margarida (fim de Julho) e Páscoa
Património: Igreja matriz, fontanário das Bicas e cruzeiro
Outros Locais: Zona de caça turística
Artesanato: Miniaturas em madeira, sapataria manual e trabalhos de costura
Colectividades: Sporting Clube de Peroguarda, Grupo Coral Alma Alentejana, Grupo Coral Infantil “Rebentos do Alentejo” e Grupo Coral Feminino
Orago: Santa Margarida
Resenha Histórica
A sete quilómetros da sede do Concelho, a Freguesia de Peroguarda situa-se numa das mais importantes regiões cerealíferas do País. É a típica aldeia alentejana, em toda a sua dimensão. Está no extremo oriental do concelho e no seu limite com o de Beja, ao qual, aliás, pertenceu até ao século passado. O seu povoamento é muito antigo. No termo da freguesia, têm aparecido no decorrer de diversas escavações arqueológicas muitos vestígios de civilizações antigas: luso-romanas, visigóticas, árabes. Em inúmeras sepulturas então encontradas, apareceram ossadas humanas a conviver com objectos de barro, lacrimatórios, lucernas e candelabros. Sítio da casinha da Pólvora, na parte norte da freguesia, foi aquela que possibilitou o maior número de vestígios. O mais importante deles, no entanto, foi uma lápide funerária luso-romana, de pedra regional e com uma inscrição latina, que durante muitos séculos permaneceu desconhecida na ombreira da Casa de Santa Margarida, e que acabou por passar para a posse do município de Ferreira do Alentejo. Quanto ao nome da freguesia, parece estar relacionado com alguma figura importante durante a Idade Média. Um tal de Pero Guarda, muito provavelmente, que aqui viveu e foi dono da terra, e que depois de morrer lhe deixou o seu nome como imorredoiro legado. Alguns autores aventam a hipótese de ter sido um grande latifundiário do século XV. Em termos eclesiásticos, a freguesia foi um curato da apresentação do arcebispo de Évora, antes da criação da diocese de Beja, passando posteriormente a priorado. O seu prior tinha de rendimento anual cento e oitenta alqueires de trigo. A nível administrativo, foi do concelho de Beja até 1839, passando desde aí para o de Ferreira do Alentejo, onde se encontra hoje. Ana Barbosa e Leonor Briz, em “Viagens na Nossa Terra”, referem-se a esta freguesia no seu roteiro entre Ferreira do Alentejo e Beja: “Procure a saída para Beja e, percorridos dois quilómetros, desvie cuidadosamente para a esquerda, na direcção de Cuba e Beja. O próximo destino é a pequena e ancestral povoação de Peroguarda, onde têm sido encontrados múltiplos vestígios das civilizações luso-romanas e visigótica. A igreja paroquial de Santa Margarida, de fachada seiscentista, tem um interior interessante: mantém do período de Quinhentos a abóbada de que recobre a capela de Nossa Senhora do Rosário e, sob a mesa do altar da capela do Santo Cristo, esconde um túmulo do Senhor Morto, fechado por portas de madeira pintadas com as figuras da Virgem Dolorosa e de S. João Evangelista, da época filipina. Para visitar, procure a D. Inês (Rua do Lobo, 6), que faz tapetes de Arraiolos, veste bonecas com trajes regionais e é um activo membro do Grupo Coral de Peroguarda.” Além da Igreja Matriz, dedicada a Santa Margarida, deve destacar-se uma quinta agrícola, à entrada da Freguesia, que em tempos pertenceu ao lavrador José Francisco Sevinate. O seu casario, sobretudo, é de uma grande beleza regional. Aqui esteve, no ano de 1916, o Visconde de Vila Moura, que na época escreveu um interessante depoimento etnográfico sobre o Alentejo, considerando a aldeia “das mais lindas e características da região”. Prenunciando, quase se diria, a classificação feita anos mais tarde pelo S. N. I. de aldeia mais típica do Baixo Alentejo. Como se disse anteriormente, Peroguarda é uma das mais alentejanas freguesias do Alentejo. Tanto que, aquando do concurso “Aldeia mais portuguesa”, organizado pelo Secretariado Nacional de Propaganda durante a ditadura salazarista (1938), foi uma das quatro aldeias da região a ser visitada. Porque simbolizava bem o Alentejo.