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Home / Freguesias / União das Freguesias de Ferreira do Alentejo e Canhestros / Divisão Administrativa
::FERREIRA DO ALENTEJO e CANHESTROS
Área total: 296.6 Km2
Densidade Populacional: 29.2 hab/km2
População: 5407
Actividades económicas: Comércio, serviços, agricultura, exploração de cortiça, pecuária e floricultura
Património: Capela do Calvário e igrejas matriz, de Nossa Senhora da Conceição e da Misericórdia, capela de Nossa Senhora de Fátima, açude, ponte estilo romano e calçada romana
Outros Locais: Zona de caça Associativa e Turística e Pesca na ribeira de Canhestros
Gastronomia: Bolos à Ferreirense, açorda de alho e tomate, carne de porco à alentejana, cozido de grão e sopa de migas
Artesanato: Pinturas sobre mobília, olaria, ferro forjado, miniaturas em cortiça e madeira e enchidos vários
Orago: Nossa Senhora da Conceição e Nossa Senhora de Fátima
:: FERREIRA DO ALENTEJO
Situada numa pequena elevação,rodeada de extensas planícies, a vila de Ferreira do Alentejo encontra-se no extremo sul deste concelho e no seu limite com os de Aljustrel e Beja.
Aqui existiu um castelo, ao que parece fundado por D. Gualdim Pais, da Ordem dos Templários. A thumb_ferr1vila, que recebeu foral de D. Manuel I em 1516, pertenceu aos duques de Aveiro e depois à coroa.
Do património edificado de Ferreira do Alentejo, destaca-se a igreja matriz. Quinhentista, sofreu já desde a sua construção diversas obras de restauro. No interior, pode ver-se uma abóbada artesoada no baptistério e, no altar de Nossa Senhora da Luz, uma tábua também quinhentista.
Com cerca de seis mil pessoas, esta freguesia é tipicamente urbana, pois tem como principais actividades o comércio e os serviços. A agricultura, aqui, não desempenha o mesmo papel que no resto do concelho.
:: CANHESTROS
O povoamento de Canhestros fez-se em épocas muito recuadas, talvez no período Miocénico, segundo alguns estudos realizados recentemente pela Câmara Municipal de Ferreira do Alentejo, mas que no momento, não se encontram ainda publicados.
Os romanos, à semelhança do verificado na generalidade do concelho onde a localidade está inserida, por aqui terão passado, deixando marcas evidentes da nova civilização que transportaram até à Península Ibérica, e que, no caso de Canhestros, tiveram lugar num período já bem tardio. Para além de vestígios de uma velha calçada romana, provavelmente, um dos muitos troços da via militar que, vinda de Beja por Beringel, prosseguia depois para Alcácer do Sal por Porto de Rei, foram postos a descoberto vários fragmentos de cerâmica comum, tegulae e ímbrices. O povo romano, na região onde está inserida, teria usado uma primeira fortaleza, um castro lusitano de povoamento, da transição do período Neolítico para o Calcolítico, para nela construir um importante Oppidum, o qual se constituíra como um importante centro político e administrativo, denominado Singa. Contudo, a então fortaleza de Singa, ter-se-á visto ocupada e conquistada pelos godos, em princípios do século V, muito embora a resistência dos seus habitantes se tivesse feito notar. Nas ruínas da fortaleza de Singa, conquistada pelos muçulmanos em 717, foi edificado um castelo medieval.
Depois da mais recente Divisão Administrativa do Concelho de Ferreira do Alentejo, a Freguesia de Canhestros foi integrada na União das Freguesias de Ferreira do Alentejo e Canhestros.