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Home / Viver / Ferreira do Alentejo e Canhestros
Descrição
Área total: 228.5 Km2
Densidade Populacional: 21.3 hab/km2
População: 4866
Actividades económicas: Comércio, serviços e agricultura.
Festas e Romarias: Nossa Senhora da Conceição (8 de Dezembro)
Património: Capela do Calvário e igrejas matriz, de Nossa Senhora da Conceição e da Misericórdia.
Outros Locais: Zona de caça associativa.
Gastronomia: Bolos à Ferreirense, açorda de alho e tomate, carne de porco à alentejana, cozido de grão e sopa de migas.
Artesanato: Pinturas sobre mobília, olaria, ferro forjado e miniaturas em cortiça e madeira.
Colectividades: Bombeiros Voluntários, Sociedade Filarmónica, Sporting Clube Ferreirense, Ginásio Clube Ferreirense, Grupo Coral e Etnográfico, e Centros de Convívio.
Orago: Nossa Senhora da Conceição.
Feiras: Anual (3.º domingo de Setembro)
Resenha Histórica
Situada numa pequena elevação,rodeada de extensas planícies, a vila de Ferreira do Alentejo encontra-se no extremo sul deste concelho e no seu limite com os de Aljustrel e Beja.
Aqui existiu um castelo, ao que parece fundado por D. Gualdim Pais, da Ordem dos Templários. A vila que recebeu foral de D. Manuel I em 1516, pertenceu aos duques de Aveiro e depois à coroa.
Do património edificado de Ferreira do Alentejo, destaca-se a igreja matriz. Quinhentista, sofreu já desde a sua construção diversas obras de restauro. No interior, pode ver-se uma abóbada artesoada no baptistério e, no altar de Nossa Senhora da Luz, uma tábua também quinhentista.
Com cerca de seis mil pessoas, esta freguesia é tipicamente urbana, pois tem como principais actividades o comércio e os serviços. A agricultura, aqui, não desempenha o mesmo papel que no resto do concelho.
Descrição
Área total: 68.1 Km2
Densidade Populacional: 7.9 hab/km2
População: 541
Actividades económicas: Agricultura, exploração de cortiça, pecuária, comércio e floricultura Junta de Freguesia de Canhestros
Festas e Romarias: Santa Maria (15 de Agosto) e Nossa Senhora de Fátima (13 de Maio)
Património: Açude, capela de Nossa Senhora de Fátima, ponte estilo romano e calçada romana
Outros Locais: Pesca na ribeira de Canhestros, zona de caça turística e associativa e aldeia velha
Colectividades: Associação de Bem-Estar Social dos Reformados e Idosos de Canhestros
Orago: N.ª Sra. de Fátima
Resenha Histórica
A Freguesia de Canhestros, resultado da mais recente Divisão Administrativa do Concelho de Ferreira do Alentejo, foi criada por decreto Lei, a 1 de Fevereiro de 1988.
O seu povoamento fez-se em épocas muito recuadas, talvez no período Miocénico, segundo alguns estudos realizados recentemente pela Câmara Municipal de Ferreira do Alentejo, mas que no momento, não se encontram ainda publicados.
Canhestros Os romanos, à semelhança do verificado na generalidade do concelho onde a freguesia está inserida, por aqui terão passado, deixando marcas evidentes da nova civilização que transportaram até à Península Ibérica, e que, no caso de Canhestros, tiveram lugar num período já bem tardio. Para além de vestígios de uma velha calçada romana, provavelmente, um dos muitos troços da via militar que, vinda de Beja por Beringel, prosseguia depois para Alcácer do Sal por Porto de Rei, foram postos a descoberto vários fragmentos de cerâmica comum, tegulae e ímbrices. O povo romano, na região onde está inserida, teria usado uma primeira fortaleza, um castro lusitano de povoamento, da transição do período Neolítico para o Calcolítico, para nela construir um importante Oppidum, o qual se constituíra como um importante centro político e administrativo, denominado Singa. Nessa altura, dispondo de todos os seus meios no sentido de imporem a sua presença nesta área, aquele povo edificara a referida via militar, a qual passaria também pela freguesia de Canhestros. Contudo, a então fortaleza de Singa, ter-se-á visto ocupada e conquistada pelos godos, em princípios do século V, muito embora a resistência dos seus habitantes se tivesse feito notar. A comprovar o referido, foi-nos deixada uma memória, no brasão do concelho, de uma mulher lusitana que, com um martelo em cada mão, terá defendido, a porta do castelo. Nas ruínas da fortaleza de Singa, conquistada pelos muçulmanos em 717, foi edificado um castelo medieval. Na verdade, a acção muçulmana tomou grandes proporções, devendo salientar-se que nesta freguesia se encontram vestígios seus, nomeadamente na roseira natural de Porto Mouro, que ostentando elementos de grande interesse arquitectónico, revela, sobretudo, vestígios do período islâmico.
Em plena Idade Média, a actual freguesia, vê um pouco dispersa a sua identidade cultural. A única referência escrita, e concreta, chegada até nós sobre o lugar que actualmente ocupa, data do ano de 1927, no qual aparece como povoação integrada na freguesia de Figueira dos Cavaleiros. No entanto, através de Américo Costa, no seu Dicionário Corográfico, soubemos que o Pe. Cardoso registara uma aldeia com este nome, na freguesia de Nossa Senhora da Assunção que pertenceu ao antigo e extinto concelho de Ferreira e Vilas Boas. Tratava--se da actual freguesia de Canhestros, dado que Nossa Senhora da Assunção, foi mais tarde integrada na freguesia de Ferreira do Alentejo, a qual tem por orago, exactamente, Nossa Senhora da Assunção. Deste modo, somos levados a concluir que a povoação de Canhestros, muito provavelmente, terá sido integrada, primeiro, em Nossa Senhora da Assunção - tendo pertencido ao arcebispado de Évora, provedoria da cidade de Beja e ouvidoria do Azeitão - depois em Ferreira do Alentejo, mais tarde, concretamente em 1927, em Figueira dos Cavaleiros, sendo elevada posteriomente a freguesia em 1988. Nessa data, a população de Canhestros viu coroada de êxito uma luta travada por uma aspiração, que há tanto tempo a animava. A sua instituição como freguesia, conforme se lê nos “Apontamentos sobre o concelho de Ferreira do Alentejo” ficou a dever-se à acção conjunta dos órgãos de poder local, especialmente da Câmara Municipal e da população de Canhestros que, sempre acreditaram na justeza da sua pretensão.”